Catarse

Avaliação

Etapa 1

Apresentação de seminários com os seguintes temas:

1.    O processo de ocupação da Amazônia e a origem dos conflitos socioambientais.
2.    O desmatamento na Amazônia.
3.    As implicações da extração mineral.
4.    A agropecuária e a expansão das fronteiras agrícolas.
5.    Os projetos de desenvolvimento da Amazônia: progressão ou regressão?
6.    O ordenamento territorial das reservas indígenas e dos povos ribeirinhos.

Critérios:

Objetividade,organização e criatividade.

Etapa 2

Nessa segunda etapa, será solicitado uma produção textual, onde o aluno a partir das temáticas apresentadas consiga articular todas, chegando aos seguintes objetivos:

1.    Entender o processo de formação socioespacial da Amazônia;

2.    Identificar os principais conflitos existentes;

3.    Discutir o porquê da existência dos conflitos;

4.    Apontar soluções para os conflitos.

Critérios:

 Objetividade, coerência e coesão.

Texto síntese

O processo de ocupação da Amazônia brasileira se deu inicialmente pelos indígenas e pela colonização dos portugueses e espanhóis. Porém foi no final do século XIX com a exploração do látex que seu povoamento foi impulsionado. Nesse período, milhares de nordestinos migraram para a Amazônia com a expectativa de melhorar de vida trabalhando nos seringais. A partir do ano de 1960, com o intuito de fazer a integração da Amazônia ao resto do país, o governo financiou grandes obras de infraestrutura como ferrovias, rodovias, hidroelétricas, etc.

Essas obras impulsionaram ainda mais o povoamento e criou condições necessárias para instalação de grandes empresas mineradoras, de produção de alimentos, etc. Com isso, grandes impactos foram provocados com o desmatamento e a urbanização desordenada.

Se por um lado o setor econômico foi beneficiado, o setor social foi que mais sofreu. A migração de pessoas de outras regiões para a Amazônia fez com que surgissem vários conflitos socioambientais. Por não existir uma regulação na apropriação do território, grandes áreas foram griladas por grandes fazendeiros e madeireiros que tinham o objetivo de derrubar a mata para explorar comercialmente a madeira, implantar a criação bovina e posteriormente à monocultura da soja. Esse processo colocou em conflito os interesses dos grandes proprietários, madeireiros e empresário com a população indígena, ribeirinha e extrativista que utilizavam as áreas de floresta como meio de subsistência e lugar de manutenção das identidades culturais.

Isso fez com que ocorressem diversos conflitos por disputa de terras, da qual resultam em muitas mortes e perseguições aos povos nativos que querem fazer uso da floresta de forma sustentável, mas que não resistem aos poderes econômicos e políticos utilizados pelos grandes grupos capitalistas.